Um produto ideológico faz parte de uma realidade (natural ou social ) como todo o corpo físico, instrumento de produção ou produto de consumo; mas, ao contrário destes, ele também reflete e retrata uma realidade, que lhe é exterior. Tudo o que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo. Em outros termos, tudo o que é ideológico é um signo. Sem signos não existe ideologia
(Mikhail Bakhtin, Marxismo e Filosofia de Linguagem)
Alguns comentários sobre o meio e a mensagem na internet.

sábado, 28 de setembro de 2013

Iphone5 Apple - No meio ambiente dos outros é colírio

A devastadora “modernidade” do novo Iphone5

“Mineração sem regras reduz florestas a paisagem pós-holocausto, de areia e subsolo ácido. Crianças trabalham em condições chocantes. Um mineiro morre, em acidente de trabalho, a cada semana."

Suspeita de comprar estanho que é extraído por crianças e arrasa um paraíso ambiental, Apple reage tratando usuários como otários
por Vinicius Gomes — publicado 27/09/2013 15:23

[Este é o blog do site Outras Palavras em CartaCapital. Aqui você vê o site completo]

Toda vez que um novo iPhone está para ser lançado, produz-se um frisson mundial. No caso do novo Iphone 5S, não foi diferente. Pessoas acamparam por semanas em frente à loja da Apple em Nova York, esperando que suas portas se abrissem. Quando isso finalmente ocorreu, foram saudadas pelos funcionários como se tivessem acabado de conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas. Mas por trás de toda a fanfarra de marketing, existe uma realidade que quase nunca é acompanhada pela mídia com tanta empolgação como as filas em frente das lojas.

O jornalista britânico George Monbiot começou a revelá-la esta semana, em seu blog. A Apple, demonstrou ele, participa de um dos crimes ambientais que melhor expõem a desigualdade das relações Norte-Sul e a irracionalidade contemporânea. Ela provavelmente compra estanho produzido, na Indonésia, em relações sociais e de desprezo pela natureza que lembram as do século 19. Pior: convidada por ativistas a corrigir esta prática, a empresa esquiva-se – destoando inclusive de suas concorrentes. E, ao fazê-lo, usa argumentos que sugerem: trata o público s seus consumidores como se fossem incapazes de outra atitude mental além do ímpeto de consumo.

Monbiot refere-se ao uso, pelos fabricantes de celulares, do estanho extraído da ilha de Bangka, na Indonésia. O metal é indispensável para a soldagem interna dos smartphones. Cerca de 30% da produção global concentra-se na Indonésia – mais precisamente, em Bangka. O problema são as condições de extração.

O jornalista as descreve: “Uma orgia de mineração sem regras está reduzindo um sistema complexo de florestas tropicais e campos a uma paisagem pós-holocausto de areia e subsolo ácido. Dragas de estanho, nas águas costeiras, também estão varrendo os corais, os manguezais, os mariscos gigantes, a pesca e as praias usadas como ninhos pelas tartarugas”.

A cobiça pelo estanho barato não poupa nem a natureza, nem o ser humano. Monbiot prossegue: “Crianças são empregadas, em condições chocantes. Em média, um mineiro morre, em acidente de trabalho, a cada semana. A água limpa está desaparacendo. A malária espalha-se e os mosquitos proliferam nas minas abandonadas. Pequenos agricultores são removidos de suas terras”



Estas condições desesperadoras desencadearam reação de ativistas. A organização internacional Amigos da Terra articulou o movimento. Não se trata de algo conduzido por rebeldes sem causa. A campanha reconhece que eliminar a mineração seria uma proposta inviável, por desempregar milhares de pessoas. Propõe, ao contrário, um pacto. Todo o estanho produzido em Bangka é adquirido pelas corporações que fabricam celulares. Se elas concordarem em respeitar condições sociais e ambientais decentes, a exploração de gente e da natureza não poderá prosseguir.

Sete fabricantes transnacionais abriram diálogo com a campanha: Samsung, Philips, Nokia, Sony, Blackberry, Motorola e LG. A única das grandes fabricantes a se recusar foi a Apple – também conhecida por encomendar a fabricação de seus aparelhos às indústrias de ultra-exploração do trabalho humano da Foxconn.

O mais bizarro, conta Monbiot, são os estratagemas primitivos usados pela Apple para evitar um compromisso de respeito aos direitos e à natureza. O jornalista procurou por duas vezes, nos últimos dias, o diretor de Relações Públicas da empresa. Propôs, em nome da transparência, um diálogo gravado. Sugestão negada. Na conversa reservada, relata, não obteve informação alguma, exceto uma sugestão: dirija-se a nosso site.

Mas é lá, diverte-se Monbiot, que a Apple mais zomba da inteligência dos consumidores. A corporação informa, placidamente, que “a Ilha de Bangka, na Indonésia, é uma das principais regiões produtoras de estanho no mundo. Preocupações recentes sobre a mineração ilegal de estanho na região levaram a Apple a uma visitas de inspeção, para saber mais”. Mas a Apple não reconhece que compra o metal produzido em Bangka – provavelmente para não se comprometer com a campanha contra a exploração devastadora. O jornalista, então, pergunta: “Por que dar-se ao trabalho de uma visita de inspeção, se você não usa o estanho da ilha? E se você usa, por que não admiti-lo?”

Tudo isso sugeriria renunciar a um celular? Claro que não, diz Monbiot. Trata-se de exigir das empresas respeito a normas sociais e ambientais. Pressionadas, sete corporações transnacionais ao menos admitiram debater o tema. A Apple destoou. Quem tem respeito pelos direitos sociais e pela natureza deveria evitar os aparelhos da empresa, recomenda o jornalista.

Quem quer ir além pode, por exemplo, optar pelo Fairphone, celular produzido por empreendedores expressamente interessados em proteger direitos e ambiente. Estará disponível a partir de dezembro. Porém, mais de 15 mil unidades já foram vendidas, nos últimos meses a consumidores conscientes.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Império Contra Ataca - Países do Hemisfério Sul devem continuar com Fome e na Pobreza declara o Grande Irmão do Norte

EUA QUESTIONAM AÇÕES DE PROGRAMAS SOCIAIS BRASILEIROS


O GOVERNO AMERICANO QUESTIONA ATÉ MESMO O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, QUE ESTABELECE FUNDOS PARA A MERENDA



O governo dos Estados Unidos questiona os programas sociais e de ajuda alimentar a famílias pobres no Brasil, sob a suspeita de que sejam estratégias e mecanismos de subsidiar de forma indireta a agricultura e produtores rurais, violando regras internacionais.



Na quinta-feira, 26/09, a Casa Branca foi à Organização Mundial do Comércio (OMC) cobrar transparência do Brasil sobre quanto o governo tem de fato usado em esquemas de distribuição de alimentos que foram expandidos nos últimos anos. O governo americano questiona até mesmo o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que estabelece fundos para a merenda.

Não se trata, por enquanto, de uma disputa comercial nos tribunais da OMC. Tanto o governo dos EUA quanto o do Canadá levantaram o debate durante reuniões regulares do Comitê de Agricultura da OMC. Ottawa e Washington já haviam questionado outros aspectos dos incentivos fiscais que o Brasil dá a seus produtores.



A cobrança de Washington é direcionada ao programa expandido no Brasil em 2009, quando a merenda escolar passa a utilizar um volume maior da agricultura familiar. Por lei, governos municipais e estaduais são obrigados a usar no mínimo 30% dos recursos repassados pelo governo federal para alimentação escolar para comprar produtos da agricultura familiar.


Na época, o Ministério do Desenvolvimento Agrário disse que a lei da merenda escolar abriu mercado a produtos com dificuldades de comercialização. Cerca de R$ 3 bilhões já foram usados para atender a 44 milhões de crianças na rede pública. A suspeita, porém, é de que essa seria uma forma indireta de apoio ao produtor agrícola.




Dados


Na quinta-feira, 26, o governo americano pediu que o Brasil forneça dados completos sobre quanto foi usado para comprar a produção local e o detalhamento dos setores beneficiados. Os EUA pediram explicações do Brasil sobre o fato de que o volume de dinheiro público no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tenha crescido de forma substancial em 2010 e solicitou que o país reapresente seus cálculos de quanto gasta à OMC.



O Itamaraty justificou que não havia por que reapresentar os dados e disse que o aumento era apenas resultado de uma contabilidade que passou a incluir os gastos do Ministério do Desenvolvimento Social. Comunicados do governo indicam que, em dez anos, o PAA recebeu R$ 5 bilhões em investimentos. A presidente Dilma já indicou que seu governo comprou 830 mil toneladas de alimentos, com investimentos de R$ 1,75 bilhão. Para 2013, a previsão de investimento é de R$ 1,4 bilhão.

O governo do Canadá também insistiu em obter detalhes de como funciona o Plano Brasil Maior e o fato de que produtores estariam sendo beneficiados por isenções fiscais. Ottawa pediu uma explicação do Brasil sobre o impacto financeiro dessa ajuda governamental.

domingo, 22 de setembro de 2013

No Coração das Trevas - A Toca da Serpente


O governo americano está sendo processado pelo bisneto de Geronimo (1829-1909), líder apache e símbolo da resistência à ocupação dos territórios indígenas dos Estados Unidos. Harlyn Geronimo suspeita que uma sociedade secreta tenha roubado os restos mortais de seu antepassado, em 1918. O herdeiro pede de volta os ossos e objetos funerários do bisavô, para enterrá-los perto do rio Gila, no Novo México, sua terra natal.


Depois de lutar contra as tropas americanas e mexicanas durante três décadas, o guerreiro apache se rendeu e foi preso em 1886. Morreu de pneumonia aos 90 anos, em 1909, na prisão de Forte Sill, no Oklahoma, onde foi enterrado. Uma antiga lenda diz que a ossada foi retirada do local por membros da sociedade secreta Skull and Bones (Crânio e Ossos), nascida no fim do século XIX na Universidade Yale. Entre os acusados está Prescott Bush, avô do ex-presidente americano George W. Bush, este também um integrante da sociedade.

A suspeita de Harlyn Geronimo ganhou força em 2005. Naquele ano, o historiador Marc Wortman encontrou, na biblioteca de Yale, uma carta datada de junho de 1918, assinada por Winter Mead, um dos integrantes da Skull and Bones, e endereçada a outro membro, F. Trubee Davison. A mensagem relata como os ossos de Geronimo teriam sido roubados do Forte Sill e seu crânio colocado em um pote de vidro, na sede da sociedade, em New Haven

Extrema-direita racista se infiltra em pequena cidade norte-americana, denuncia organização

População de Leith está preocupada com a chegada de neonazistas à região


A pequena cidade de Leith, na Dakota do Norte, Estados Unidos, está se preparando para um fenômeno fora do comum. O local foi escolhido por membros de movimentos de extrema direita para se transformar numa comunidade de supremacia branca, recebendo grupos neonazistas norte-americanos como o NSM (Movimento Socialista Nacional Americano) e o WAR (Resistência Ariana Branca). 

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O processo começou há dois anos, quando Paul Craig Cobb, procurado pela justiça do Canadá por defender a supremacia branca e promover a discórdia num fórum de discussões na internet, mudou-se para Leith e começou a comprar extensas porções de terra na região. 

Seu objetivo, assinalado pela organização norte-americana South Poverty Law Center, que monitora movimentos de extrema direita, é, silenciosamente, construir uma comunidade neonazista no local, que possui apenas 24 habitantes. A informação foi publicada pelo jornal inglês The Guardian neste domingo (22/09).

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Assim, Cobb está no processo de transferir algumas de suas propriedades para Jeff Schoep, comandante da NSM, para Tom Metzger, um antigo membro da Ku Klux Kan, e para April Gaede, fundador do grupo extremista Vanguarda Nacional.

Segundo Heidi Beirich, do Southern Poverty Law Center, essa não é a primeira tentativa de Cobb, de 61 anos, de instaurar comunidades de coletivismo racista. “Cobb foi provavelmente muito além do que qualquer outro na perseguição por essa ideal de supremacia branca”, disse Beirich, que confirmou iniciativas semelhantes lideradas por ele nas localidades de Idaho e Montana.





Ativistas contra o racismo de outras partes da Dakota do Norte e do estado vizinho de Minnesota também são esperados na cidade. “Não podemos aceitar esse ódio racista que eles estão trazendo para cá. Leith está em crise e desesperadamente precisando de ajuda” afirmou Jeremy Kell, um dos organizadores da ação contrária à comunidade neonazista, ao Bismarck Tribune. 

Para os 24 habitantes de Leith, a perspectiva de assistirem à sua cidade ser tomada por um movimento de supremacia branca não é nada bem vinda. Conforme relatou o prefeito da cidade, Ryan Schock, os cidadãos estão muito preocupados e iniciam uma articulação para encorajar Cobb a deixar o local.

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Dentre as possibilidades de ação discutidas por eles, estão a criação de um fundo de defesa para pagar taxas legais, permitindo aos moradores empreender ações na justiça contra Cobb. Outra atitude que foi proposta é abandonar o status municipal de Leith antes que os neonazistas se tornem a maioria da população da cidade, e cheguem a controlar a prefeitura do local.

Todo o burburinho que envolve os planos de Cobb fez com que nenhum proprietário da cidade continuasse a negociar com ele. Diante disso, Jeff Shoep, acusou “extremistas de esquerda” de tentarem retirar Cobb de sua casa, e assinalou que viajará à Leith a fim de “plantar as sementes do Nacional Socialismo na Dakota do Norte”.

“Craig Cobb não está sozinho, e não será expulso ou forçado a sair. Documentos legais estão sendo preparados para garantir seus direitos civis, e outros novos moradores de Leith não serão violados”, afirmou o comandante da NSM.


Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/31373/pequena+cidade+dos+eua+sera+transformada+em+comunidade+de+supremacia+branca.shtml

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

DOW CHEMICALS - Brazilians are so Cheap - As Cobaias Brasileiras


Transgênicos: uma nova semente

A companhia Dow Agrosciences, que integra a corporação Dow Chemicals, vai lançar no Brasil uma nova semente transgênica de soja, imune a três agrotóxicos – glifosato, glufosinato de amônia e o 2,4-D. Significa uma nova etapa na transgenia mundial, porque o chamado sistema Enlist ainda não foi aprovado nos Estados Unidos, onde está em análise desde 2009. Por Najar Tubino

Najar Tubino




Condenada pela história

A multinacional Dow Agrosciences, que integra a corporação Dow Chemicals, vai lançar no Brasil uma nova semente transgênica de soja, imune a três agrotóxicos – glifosato, glufosinato de amônia e o 2,4-D. Significa uma nova etapa na transgenia mundial, porque o chamado sistema Enlist ainda não foi aprovado nos Estados Unidos, onde está em análise desde 2009. Esta é uma história que envolve o último lance da agricultura industrial e o passado das corporações, marcado pela participação na produção de um veneno mundialmente conhecido, o Agente Laranja. Um passado que continua vivo na memória de milhares de vietnamitas e no corpo mal formado de seus filhos e netos. Uma tragédia lembrada todo dia 10 de agosto como o “Orange Day”.

Em novembro de 1961 o presidente John Kennedy autorizou uma operação sigilosa denominada “Ranch Hand”, uma ajuda aos agricultores. Na verdade o governo dos Estados Unidos, mesmo contra os princípios da Convenção de Genebra, que proibia o uso de químicos na guerra, mandou 23 empresas fabricarem a mistura do Agente Laranja. Entre as corporações mais conhecidas Monsanto e Dow, que na época não tinha o Agrosciences. Um parêntesis para explicar a mistura. Em outubro de 2011 publiquei um texto na Carta Maior intitulado “A Marcha dos Insensatos”, que tocava no assunto agrotóxicos e mencionava o Agente Laranja.

Logo em seguida recebi uma correspondência de uma assessoria de São Paulo, que iniciava assim:

“Meu nome é Mariana, sou assessora de imprensa da Força-Tarefa. Li o seu texto “A Marcha dos Insensatos”, publicado no dia 16 de outubro na Agência Carta Maior. Gostaria de aproveitar para apresentar um material explicativo sobre o defensivo agrícola 2,4-D, mas antes quero explicar o que é a Força-Tarefa: somos um grupo formado por representantes de quatro empresas- Atanor, Dow Agrosciences, Milenia e Nufarm...”.

Lógico que as seis páginas do material mostram que o 2,4-D é um agrotóxico do bem, assim que vou mencioná-lo. A Força-Tarefa ajudou bastante na explicação, porque mostrou qual era a composição do Agente Laranja. Ainda citando a correspondência:

- O 2,4-D tem sido erroneamente associado ao produto utilizado na guerra conhecido como “Agente Laranja”. O “Agente Laranja” nunca foi usado em agricultura e era uma mistura de 50% de 2,4,5-T Éster + 50% de 2,4-D Éster, utilizado desta forma na Guerra do Vietnã para desfolhar as florestas locais. Ficou assim conhecido porque a mistura era armazenada em tambores que possuíam uma “faixa amarela”, em sua parte externa. O problema que existia com o “Agente Laranja” naquela época se relacionava a uma impureza presente no processo de produção do 2,4,5-T chamada dioxina (TCDD). O 2,4,5-T não é mais comercializado nos dias de hoje”.

Milhares de crianças com graves deficiências
O país que agora pretende bombardear a Síria para punir o uso de armas químicas, não resolveu o seu passado. Em agosto de 2012 a Secretária de Estado, Hilary Clinton, foi ao Vietnã para inaugurar um programa de descontaminação do Agente Laranja. Mas apenas nos locais onde a Força Aérea dos EUA usava como base. Onde os tambores vazavam o veneno, ou caíam dos caminhões pelos trajetos. O índice de contaminação é 400 vezes maior nesses locais. Porém, nunca o governo dos Estados Unidos reconheceu a responsabilidade da tragédia que atingiu mais de quatro milhões de pessoas. Segundo o governo vietnamita pelo menos 500 mil crianças nascidas posteriormente apresentaram malformações congênitas e suportam uma rotina que é um pesadelo, com mãos e pés defeituosos.

Em 1984 um grupo de veteranos da guerra do Vietnã – entre 15 e 16 mil militares- recebeu US$180 milhões das corporações químicas num acordo extrajudicial. Também os filhos dos veteranos que tiveram contato com o veneno nasceram com malformações. O governo dos EUA lançou o Agente Laranja numa área de 10 milhões de hectares, que era cultivada com milho, arroz e outras culturas. Alem disso, pulverizou cerca de 20 mil quilômetros quadrados de terras altas e florestas de mangue. No livro “Transgênicos : as Sementes do Mal”, os pesquisadores Antônio Inácio Andreoli e Richard Fulls relatam que foram jogadas 366 quilos de dioxina (TCDD) no Vietnã. Em 1976, num acidente com uma fábrica química na Itália em Seveso, que virou um desastre ambiental, foi liberado 1,5kg de dioxina.



Argumento engolido

Três vietnamitas no início dos anos 2000 entraram com uma ação de indenização contra as corporações num tribunal de Nova Iorque. Em 2009, o tribunal negou o pedido, sob o seguinte argumento: não estava estabelecido o vínculo entre a dioxina e as malformações congênitas dos vietnamitas afetados. Outro problema: pela legislação americana as empresas não são responsáveis pelo envenenamento porque agiram por ordem do governo. Em 1999, o deputado federal Dr. Rosinha, do PT do Paraná, encaminhou um projeto na Câmara para proibir o uso do 2,4-D no Brasil. Em 2004, o projeto foi aprovado pelo relator da Comissão de Bem Estar Social e Família. Em função disso o 2,4-D está sendo reavaliado pela ANVISA. 

Ele é classificado como um agrotóxico classe 1, extremamente perigoso, mas seu uso é difundido pelo baixo custo e usado como complemento ao glifosato, um herbicida que perdeu efeito. Nos Estados Unidos o próprio Departamento de Agricultura registra mais de 10 milhões de hectares onde plantas como buva, corda de viola,capim amargoso se tornaram resistentes. Isso é um fato também no Brasil, na Argentina. Ou seja, as corporações precisam lançar novas sementes porque o argumento de redução no uso de agrotóxicos nos cultivos transgênicos literalmente foi engolido pela terra.

Brasil vai ser cobaia comercial

Voltando ao Enlist. O Departamento de Agricultura dos EUA pretende elaborar mais dois relatórios de impacto ambiental e saúde para liberar os produtos. No Brasil, o jornal Valor Econômico que fez uma visita paga a Indianópolis, sede da Dow Agrosciences, anunciou que o colegiado da CNTbio, encarregada pela liberação de cultivos transgênicos no Brasil, vai aprovar a liberação em outubro. É interessante o momento histórico, porque a CNTbio, através de seus membros – 27, a maioria biólogos moleculares favoráveis à transgenia – sempre usa como argumento a segurança do plantio por muitos anos – caso dos Estados Unidos, onde completou duas décadas. No caso do Enlist o Brasil vai fazer o papel de cobaia comercial, já que as sementes Enlist estão sendo desenvolvidas em laboratório e em experimentos de campo há mais de uma década, mas nunca foram usadas em plantios comerciais. A Dow Agrosciences pretende pular da quinta para a terceira posição no mercado de sementes – o faturamento sairá de US$6,5 bilhões para US$12 bilhões em 2020. Um detalhe: em 2012 o mercado mundial de sementes arrecadou US$49,2 bilhões, enquanto o de agrotóxicos foi de US$47,4 bilhões. As corporações ganham dos dois lados. Além de duas sementes de soja e uma de milho Enlist, a Dow também entrou com um pedido para liberar um agrotóxico, que será uma nova versão do glifosato misturado ao 2,4-D(ácido diclorofenoxiacético).

Financiamento do BNDES

Ainda tem outra surpresa. No site do BNDES está anunciado desde julho de 2013:

“A Dow Agrosciences Sementes e Biotecnologia Brasil Ltda recebeu um financiamento de R$26,8 milhões para a implantação de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Cravinhos (SP), corresponde a 43,6% do valor do projeto... foco em biotecnologia... desenvolverá atividade que poderão acelerar o lançamento de novas tecnologias para a agricultura brasileira, a partir do processo de melhoramento genético no segmento de sementes.”

A própria empresa já anunciou que vai inserir os genes no Brasil. Uma planta transgênica funciona de três maneiras: ou ela produz o veneno, no caso das variedades BT, ou ela tolera os herbicidas, ou então faz as duas coisas. O Enlist não foi aprovado nos Estados Unidos por uma questão óbvia: os americanos vão ter que mexer no passado, voltar a discutir a guerra do Vietnã e as consequências do Agente Laranja. Uma entidade chamada Centro para Segurança Alimentar lançou uma campanha que tem mais de 400 mil adesões contra a aprovação das variedades Enlist. Um dos argumentos é pela rápida propagação do 2,4-D no ambiente. Ele tem vida curta, diz a Força-Tarefa, mas se movimenta rápido. Tem cloro na composição, mas “é muito seguro, um dos princípios mais pesquisados no mundo”.

Não se deixe enganar

O Brasil é o segundo maior mercado de transgênicos do mundo, segundo as empresas que fazem o lobby da transgenia, o país já tem 36 milhões de hectares. Os Estados Unidos, o primeiro lugar, tem 69 milhões. Em terceiro vem a Argentina com quase 24 milhões de hectares. A China não planta transgênico, pelo menos oficialmente. No mês de agosto, o secretário Geral da Associação de Soja de Helong-Jiang, Wang Xiaoyu, lançou um petardo contra os transgênicos. Disse que as pessoas que comem óleo de soja transgênico são mais vulneráveis a desenvolver tumores e esterilidade, citando como referência os índices das províncias de Fujian e Guandong, onde o consumo é alto e os índices de câncer também. 

Foi um pandemônio. A máquina trituradora das corporações quase invadiu a China, para desmentir, por falta de provas, metodologia e outras coisas do tipo. Mais polêmico ainda é o artigo da professora de economia da Universidade de Yunnan, Gu Xiulin, onde diz:

“Os alimentos transgênicos são uma faca mágica capaz de aniquilar o gênero humano e de destruir o meio ambiente... não se deixe enganar”.

Você seria um estúpido

A China compra 60% da soja comercializada no mundo. E planta 30 milhões de hectares.No Brasil é obrigatório, desde 2005, quando foi aprovada a lei da Biossegurança, onde está acentuado o “princípio da precaução”, que todo alimento que tiver mais de 1% de transgênico na sua composição precisa estar identificado com um T. Nunca emplacou. A lecitina de soja transgênica produzida no Brasil está presente em biscoitos, achocolatados, no próprio chocolate. Esse é um pesadelo que está evoluindo. Genes transgênicos espalhados pelo ambiente natural. Planta que produz veneno, que depois é transformado em alimento, que depois entra no consumo humano. Sem contar que a maioria da soja é transformada em ração para aves, suínos, bois e usada na forma de farelo. As corporações dizem que é um avanço da ciência, só não deixam pesquisar os resultados contrários. Quando surge uma pesquisa que aponte algum problema, a máquina trituradora acaba com o pesquisador, a entidade, o sujeito perde bolsa, cargo e por aí vai.

No livro “Roleta Genética”, de Jeffrey Smith, um dos maiores especialistas no assunto, tem o depoimento do Secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Dan Glickman, no governo Bill Clinton:

“Em geral o que eu vi no lado pró-biotecnologia foi a crença de que a tecnologia era boa e que era quase imoral dizer o contrário, uma vez que ela resolveria os problemas da raça humana, alimentando os famintos e vestindo os que não tinham roupas. E havia muito dinheiro investido nisso. Se você fosse contra seria considerado um ludita, você seria um estúpido. Esse, francamente, era o lado em que estava o nosso governo. Sem pensar, nós basicamente, considerávamos apenas o lado comercial e eles, seja lá quem fosse “eles”, queriam apenas manter nossos produtos fora do mercado. Você se sentia como um alienígena, desleal, por tentar apresentar uma visão mais abrangente em relação a algumas questões levantadas. Então eu repeti a retórica que todos repetiam”.

E assim o Brasil vai ser o pioneiro no sistema Enlist,que usa o 2,4-D, a porção do bem do Agente Laranja, com financiamento do BNDES. Tudo muito seguro.




quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11 de Setembro - Assassinato da Democracia do Chile - Allende Vive !









El presidente Salvador Allende Gossens (1908-1973) dejó a la Izquierda chilena una lección de consecuencia y valor personal que no se debe olvidar. Constituye un capital moral y político precioso para levantar en Chile una Izquierda socialista y democrática que se proponga construir una sociedad basada en la participación ciudadana, la justicia social y la integración con los pueblos de América Latina. 


Allende, derrocado y empujado al suicidio hace 40 años, fue el más destacado político latinoamericano de su generación. Al contrario de lo que ocurrió con el peruano Víctor Raúl Haya de la Torre (1895-1979), el portorriqueño Luis Muñoz Marín (1898-1980), el costarricense José Figueres (1906-1990) o el venezolano Rómulo Betancourt (1908-1981), todos ellos protagonistas de experiencias socialdemócratas en el mismo periodo, Salvador Allende no abandonó jamás su posición antiimperialista y su lealtad a los objetivos democráticos del socialismo, que abrazó en su juventud. 

No solo en el momento del sacrificio de su vida en La Moneda, Allende dio testimonio de su apego a los principios éticos que diferencian al revolucionario de los políticos de circunstancias. En numerosas situaciones de su trayectoria dio muestras de una recia moral que le llevaba a jugarse entero por sus convicciones, desdeñando el cálculo del mayor beneficio que suele condicionar la actuación política. 

En ese sentido lo retrata de cuerpo entero su temprana adhesión y solidaridad con la Revolución Cubana. Pocos días después del triunfo de la revolución, en enero de 1959, Allende llegó a La Habana y conoció a Fidel y Raúl Castro, al Che Guevara y demás líderes de la primera revolución socialista en América Latina. 

Salvador Allende -cuyo latinoamericanismo fue siempre su horizonte político- viajó varias veces a la isla y se ganó el respeto y amistad de los jóvenes dirigentes cubanos. Con razón el Che Guevara le escribió una dedicatoria en su libro Guerra de guerrillas: “A Salvador Allende que por otros medios busca lo mismo. Afectuosamente, Che”. 

En 1964 Allende -por tercera vez- fue candidato presidencial. Esta vez los EE.UU. financiaron, asesoraron y consiguieron imponer la candidatura del demócrata cristiano Eduardo Frei Montalva. Una impresionante campaña del terror que utilizó todos los medios de comunicación, logró frustrar la victoria del candidato socialista. Eran los tiempos de las reformas auspiciadas por Washington mediante la Alianza para el Progreso a fin de contrarrestar la influencia de la Revolución Cubana. En Chile esa estrategia se basaba en la “revolución en libertad” de Frei y la DC. Pero Allende no debilitó su discurso ni acomodó su perfil político a las condiciones que imponían la oligarquía y el imperio. En enero de 1966 participó en la Tricontinental que reunió en La Habana a más de 600 delegados de partidos y movimientos antiimperialistas de Africa, Asia y América Latina. Allende propuso avanzar hacia la creación de un organismo que coordinara las luchas de liberación. Este fue el origen de la Organización Latinoamericana de Solidaridad (OLAS) que se constituyó en La Habana en agosto de 1967, también con participación de Allende. Entretanto, en abril de ese año, se divulgó la carta del comandante Guevara que llamaba a crear “dos, tres, muchos Vietnam”. 

El impulso de la lucha revolucionaria, sin embargo, se vio truncado por la muerte del Che en Bolivia en octubre de 1967. En febrero del año siguiente, tres cubanos y dos bolivianos, sobrevivientes de la guerrilla del Che, entraron a territorio chileno. Allende, que era presidente del Senado y se aprestaba a iniciar su cuarta campaña presidencial, no dudó en solidarizar con los compañeros de lucha del Che. Intercedió por ellos ante el gobierno de Frei y los acompañó en el vuelo hasta Tahiti en su regreso a Cuba, todo esto en medio del escándalo de la prensa reaccionaria y de las protestas de la derecha política. 

El 4 de septiembre de 1970 Allende ganó por estrecho margen la elección presidencial: 36,3% contra 34,9% del empresario liberal Jorge Alessandri -que había sido presidente en el periodo 1958-64-, y 27,9% del demócrata cristiano Radomiro Tomic, que planteaba un “socialismo comunitario” para Chile. Ese resultado obligaba a definir en el Congreso quién sería el presidente entre las dos primeras mayorías. La tradición era elegir al candidato con más votos. Pero la proclamación de Allende no estaba asegurada. La conspiración comenzó. 

El empresario Agustín Edwards, propietario de la cadena de diarios El Mercurio, se trasladó a Washington y obtuvo la promesa del presidente Richard Nixon de emplear todos los recursos para impedir la proclamación de Allende o “hacer chillar la economía” chilena si era investido presidente. En ese marco se produjo en octubre de 1970 el asesinato del general René Schneider, comandante en jefe del ejército. 

El atentado fue cometido por un comando de extrema derecha que utilizó armas proporcionadas por la CIA. Schneider se había pronunciado por el respeto a la Constitución y por mantener al ejército fuera del escenario político. La derecha y el gobierno norteamericano se coludieron, asimismo, en una maniobra para elegir a Alessandri en el Congreso. Luego este renunciaría y Frei sería candidato de la derecha y la DC. 

La maniobra fracasó pero la DC consiguió imponer un “estatuto de garantías democráticas” en el Congreso, que limitaba los movimientos del gobierno de la Unidad Popular. Aún así -y con absoluto respeto a la Constitución-, el gobierno del presidente Allende realizó muchas de las reformas que Chile necesitaba, orientando su gobierno en ruta al socialismo. Su primer Mensaje al Congreso Nacional, en mayo de 1971, explicita los objetivos que planteaba el “socialismo a la chilena”. 

El 15 de julio de ese año se concretó la histórica ley de nacionalización del cobre, aprobada por unanimidad en el Parlamento. La reforma agraria, la nacionalización de la banca y una vigorosa política social, marcaron el carácter del gobierno popular y democrático. En las elecciones municipales de 1971, el respaldo a la Unidad Popular aumentó al 49,73%. Sin embargo, los grupos de derecha -el fascista Frente Nacionalista Patria y Libertad y el Comando Rolando Matus del Partido Nacional-, asesorados por oficiales de las FF.AA., desataron la violencia mediante sabotajes y atentados. Una de las víctimas fue el comandante Arturo Araya, edecán naval del presidente, asesinado por el comando Rolando Matus y cuyos autores serían indultados por la dictadura militar. 

Al terrorismo se sumaron el desabastecimiento, el paro de los camioneros, la huelga de los obreros de El Teniente, el boicot norteamericano a las exportaciones de cobre, la asfixia crediticia, etc., que agudizaron las tensiones políticas y sociales. La DC se alió con el Partido Nacional en la Confederación de la Democracia (CODE). Mediante su mayoría parlamentaria destituyeron ministros e intendentes y acusaron al gobierno de transgredir la Constitución y las leyes. 

El esfuerzo reaccionario se orientó a obtener en las elecciones parlamentarias de marzo de 1973 los dos tercios que le permitirían destituir al presidente. Pero si bien la CODE consiguió mayoría (54,78% contra 43,85% de la Unidad Popular), no alcanzó lo necesario para sus propósitos. Eso dejó vía libre al plan golpista. El 29 de junio de 1973 se rebeló el Regimiento Blindado Nº 2, causando más de veinte víctimas. La conspiración se orientó a conseguir la renuncia del constitucionalista general Carlos Prats a la comandancia del ejército. Una vez logrado ese objetivo la traición de los generales y almirantes -alentados por la oligarquía y el imperialismo- se precipitó. 

El golpe impidió el último gesto de convicción democrática del presidente Allende que se proponía anunciar el mismo 11 de septiembre un plebiscito para que el pueblo decidiera la continuación de su gobierno o llamar a nuevas elecciones. 

Allende nunca desmayó en el cumplimiento de su deber como presidente de la República ni ocultó sus convicciones de luchador social. No eludió responsabilidades ni se sometió a la fuerza bruta. Sus últimas horas en La Moneda asediada por el ejército y bombardeada por la aviación, dan cuenta de un comportamiento heroico que hace aún más vergonzante la miseria moral de los militares y civiles traidores. Allende cumplió la promesa de entregar su vida si era necesario para retribuir la lealtad del pueblo. 

A los luchadores sociales y políticos de hoy corresponde hacer honor a la memoria de Salvador Allende y de todos los chilenos y chilenas caídos en los 17 años de dictadura militar-empresarial. Solo una Constitución democrática, producto de una Asamblea Constituyente plebiscitada por el pueblo, permitirá retomar el camino de liberación que interrumpió La Moneda en llamas. 

*Editorial de “Punto Final”, edición Nº 789, 6 de septiembre, 2013


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A Expansão Norte Ariana e o Conflito Permanente - Por que os norte americanos não podem viver sem guerra?




Por que os Estados Unidos fazem tanta guerra?

Este o título de um artigo publicado dias atrás no site Common Dreams, que o Diário acompanha e recomenda. O melhor do pensamento progressista e de vanguarda do mundo moderno está concentrado no Common Dreams.

O artigo citado é de autoria do jornalista Chidanand Rajghatta, colunista e editor de assuntos internacionais do jornal Times, da Índia.

Ele nota que mesmo sob um presidente em cuja plataforma a paz era um dado importante – Obama – os Estados Unidos não deixaram de fazer guerra sobre guerra.

O ponto de Rajghatta é simples: o país não pode viver sem guerra. “É um país feito para a guerra. Pequeno detalhe: até 1947, o Departamento de Defesa foi chamado Departamento de Guerra”, diz o colunista.

Ele faz uma contabilidade macabra. Os Estados Unidos fizeram cerca de 70 guerras desde sua independência, 234 anos atrás. Pelo menos 10 delas eram grandes conflitos.

Ele cita na defesa de sua ideia o comediante George Carlin, que vinte anos atrás endereçou um olhar divertidamente devastador para a primeira guerra do Iraque.

“Nós gostamos de guerra”, disse Carlin. “ Nós somos bons nisso! Nós não somos bons em nada mais … não conseguimos construir um carro decente ou uma televisão que preste, não damos uma boa educação para as crianças e nem cuidados de saúde para os idosos, mas podemos encher de bombas qualquer país … “

Clap, clap, clap.

De pé.



Mais recentemente, uma observação semelhante foi feita pelo colunista americano Paul Farrel.

“A economia dos Estados Unidos é uma economia de guerra”, escreveu Farrel. “Não é uma economia industrial. Não é uma economia agrícola. Não é uma economia de serviços. Não é nem mesmo uma economia de consumo.No fundo, nós amamos a guerra. Queremos guerra. Precisamos dela. Saboreamo-la. Prosperamos na guerra. A guerra está em nossos genes, no fundo de nosso DNA. A guerra excita o nosso cérebro econômico. A guerra dirige o nosso espírito empreendedor. A guerra emociona a alma americana. Oh, admitamos , temos um caso de amor com a guerra.”

Clap, clap, clap, mais uma vez.

De pé.