Um produto ideológico faz parte de uma realidade (natural ou social ) como todo o corpo físico, instrumento de produção ou produto de consumo; mas, ao contrário destes, ele também reflete e retrata uma realidade, que lhe é exterior. Tudo o que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo. Em outros termos, tudo o que é ideológico é um signo. Sem signos não existe ideologia
(Mikhail Bakhtin, Marxismo e Filosofia de Linguagem)
Alguns comentários sobre o meio e a mensagem na internet.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Meritocracia - A Evolução do Trabalho Escravo que Dispensa Grilhões


Como se desperta o pior que há em nós




Sociedades meritocráticas de mercado corroem autoestima. Estimulam, como defesa, superficialidade, oportunismo e mesquinhez. Tornam-nos “livres” porém impotentes. Saberemos reagir?



Temos a tendência de enxergar nossas identidades como estáveis e muito separadas das forças externas. Porém, décadas de pesquisa e prática terapêutica convenceram-me de que as mudanças econômicas estão afetando profundamente não apenas nossos valores, mas também nossas personalidades. Trinta anos de neoliberalismo, forças de livre mercado e privatizações cobraram seu preço, já que a pressão implacável por conquistas tornou-se o padrão. Se você estiver lendo isto de forma cética, gostaria de afirmar algo simples: o neoliberalismo meritocrático favorece certos traços de personalidade e reprime outros.

Há algumas características ideais para a construção de uma carreira hoje em dia. A primeira é expressividade, cujo objetivo é conquistar o máximo de pessoas possível. O contato pode ser superficial, mas como isso acontece com a maioria das interações sociais atuais, ninguém vai perceber. É importante exagerar suas próprias capacidades tanto quanto possível – você afirma conhecer muitas pessoas, ter bastante experiência e ter concluído há pouco um projeto importante. Mais tarde, as pessoas descobrirão que grande parte disso era papo furado, mas o fato de terem sido inicialmente enganadas nos remete a outro traço de personalidade: você consegue mentir de forma convincente e quase não sentir culpa. É por isso que você nunca assume a responsabilidade por seu próprio comportamento.

Além de tudo isso, você é flexível e impulsivo, sempre buscando novos estímulos e desafios. Na prática, isso gera um comportamento de risco, mas nem se preocupe: não será você que recolherá os pedaços. Qual a fonte de inspiração para essa lista? A relação de psicopatologias de Robert Hare, o especialista mais conhecido em psicopatologia atualmente.

Esta descrição é, obviamente, uma caricatura exagerada. Contudo, a crise financeira ilustrou em um nível macrossocial (por exemplo, nos conflitos entre os países da zona do euro) o que uma meritocracia neoliberal pode fazer com as pessoas. A solidariedade torna-se um bem muito caro e luxuoso e abre espaço para as alianças temporárias, cuja principal preocupação é sempre extrair mais lucro de uma dada situação que seu concorrente. Os laços sociais com os colegas se enfraquecem, assim como o comprometimento emocional com a empresa ou organização.

Bullying era algo restrito às escolas; agora é uma característica comum do local de trabalho. Esse é um sintoma típico do impotente que descarrega sua frustração no mais fraco. Na psicologia, isso é conhecido como agressão deslocada. Há uma sensação velada de medo, que pode variar de ansiedade por desempenho até um medo social mais amplo da outra pessoa, considerada uma ameaça.

Avaliações constantes no trabalho causam uma queda na autonomia e uma dependência cada vez maior de normas externas e em constante mudança. O resultado disso é o que o sociólogo Richard Sennett descreveu com aptidão como a “infantilização dos trabalhadores”. Adultos com explosões infantis de temperamento e ciúme de banalidades (“Ela ganhou uma nova cadeira para o escritório e eu não”), contando mentirinhas, recorrendo a fraudes, rogozijando-se da queda dos outros e cultivando sentimentos mesquinhos de vingança. Essa é a consequência de um sistema que impede as pessoas de pensar de forma independente e que é incapaz de tratar os empregados como adultos.

Porém, o mais importante é o dano à autoestima das pessoas. O autorrespeito depende amplamente do reconhecimento que recebemos das outras pessoas, como mostraram pensadores desde Hegel a Lacan. Sennett chega a uma conclusão parecida quando percebe que a questão principal dos funcionários hoje em dia é “Quem precisa de mim?” Para um grupo cada vez maior de pessoas, a resposta é: ninguém.

Nossa sociedade proclama constantemente que qualquer pessoa pode “chegar lá” caso se esforce o suficiente. Isso reforça os privilégios e coloca cada vez mais pressão nos ombros dos cidadãos já sobrecarregados e esgotados. Um número crescente de pessoas fracassa, gerando sentimentos de humilhação, culpa e vergonha. Sempre ouvimos que até hoje nunca tivemos tanta liberdade para escolher o curso de nossas vidas, mas a liberdade de escolher algo fora da narrativa de sucesso é limitada. Além disso, aqueles que fracassam são considerados perdedores ou bicões, levando vantagem sobre nosso sistema de seguridade social.

Uma meritocracia neoliberal quer nos fazer acreditar que o sucesso depende do esforço e do talento das pessoas, ou seja, a responsabilidade é toda da pessoa, e as autoridades devem dar às pessoas o máximo de liberdade possível para que elas alcancem essa meta. Para aqueles que acreditam no conto das escolhas irrestritas, autonomia e autogestão são as mensagens políticas mais notáveis, especialmente quando parece que prometem liberdade. Junto com a ideia do individuo perfeito, a liberdade que acreditamos ter no Ocidente é a grande mentira dos dias atuais e de nossa época.

O sociólogo Zygmunt Bauman resume perfeitamente o paradoxo de nossa era como: “Nunca fomos tão livres. Nunca nos sentimos tão incapacitados.” Realmente somos mais livres do que antes no sentido de podermos criticar a religião, aproveitar a nova atitudelaissez-faire com relação ao sexo e apoiar qualquer movimento político que quisermos. Podemos fazer tudo isso porque essas coisas não têm mais qualquer importância – uma liberdade desse tipo é movida pela indiferença. Por outro lado, nossas vidas diárias transformaram-se em uma batalha constante contra uma burocracia que faria Kafka tremer. Há regulamentos para tudo, desde a quantidade de sal no pão até a criação de aves na cidade.

Nossa suposta liberdade está ligada a uma condição central: precisamos ser bem-sucedidos – ou seja, “ser” alguém na vida. Não é preciso ir muito longe para encontrar exemplos. Uma pessoa muito bem qualificada que decide colocar a criação de seus filhos à frente da carreira certamente receberá críticas. Uma pessoa com um bom trabalho, que recusa uma promoção para investir mais tempo em outras coisas é vista com louca – a menos que essas outras coisas garantam o sucesso. Uma jovem que deseja ser uma professora de primário ouve de seus pais que ela deveria começar obtendo um mestrado em economia. Uma professora de primário, o que será que ela está pensando?

Há lamentos constantes com relação à chamada perda de normas e valores em nossa cultura. Ainda assim, nossas normas e valores compõem uma parte integral e essencial de nossa identidade. Portanto, não é possível perdê-las, apenas mudá-las. E é exatamente isso que aconteceu: uma mudança de economia reflete uma mudança de ética e gera uma mudança de identidade. O sistema econômico atual está revelando nossa pior faceta.


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Bloomberg - Como Aécio Neves é o Candidato Preferido das Empresas de Exploração de Petróleo Estrangeiras


Shell e Halliburton pretendem ganhos com Neves no Brasil

e do Brasil também

A perspectiva de uma mudança de regime no Brasil está fazendo a Petróleo Brasileiro SA (PETR4) a empresa com maior estoque de petróleo do mundo. Ele também está abrindo as portas para empresas estrangeiras para explorar a vasta riqueza energética do país.

As atuais políticas que garantiram a estatal Petrobras, com 139.000 milhões dólares em dívida e feitas no exterior em regime OFFSHORE, com projetos mais caros e esforços também  prejudicadas por empresas, incluindo a Royal Dutch Shell Plc (RDSA) e Halliburton Co. (HAL) que pretendem expandir no país. Promessas do candidato da oposição, Aécio Neves de leiloar licenças de exploração com mais freqüência, aumentar os preços dos combustíveis e facilidades made-in-Brazil são os requisitos que espelham as recomendações da indústria. 

Neves, cujo partido social-democracia abriu o mercado de exploração de óleo para fabricantes estrangeiros no final de 1990, surpreendeu os analistas ao ficar em segundo lugar na votação em 05 de outubro e forçar um segundo turno eleitoral. Frustração entre as empresas de petróleo e seus investidores com a presidente Dilma Rousseff, tem crescido desde que assumiu o cargo em 2011 No mês passado, um grupo de lobby do petróleo disse que a indústria enfrenta dificuldades e alguns fornecedores da Petrobras (PBR) podem deixar o Brasil. Neves atacou a gestão de Dilma na Petrobras e contratou um consultor da indústria e um funcionário envolvido na década de 1990, nas privatizações para redigir o seu programa de energia. 

"Abrindo a indústria até aos investidores estrangeiros, que é o que você verá no Brasil caso Neves ganhe", afirmou Robbert van Batenburg, diretor de estratégia de mercado na corretora Newedge EUA LLC, em entrevista por telefone, de Nova York. "Essas restrições às importações e barreiras comerciais têm sido extremamente inúteis. Se ele ganhar, ele vai cumprir tudo o que disse. "



Adesão ao Pré-Sal 

Neves, ex-governador do estado de Minas Gerais, se comprometeu a realizar leilões regulares de direitos de exploração. Ele também está pensando em modificar a legislação que obriga a Petrobras, a maior produtora em águas mais profundas, superiores a 1000 pés, da obrigatoriedade de manter, pelo menos, uma participação de 30 por cento em todos os projetos na região chamada de pré-sal. 

Rousseff e Neves são estatisticamente empatado menos de duas semanas antes do 26 de outubro de escoamento, segundo duas pesquisas ontem, sinalizando a corrida presidencial mais contestada em mais de uma década. 

A Petrobras subiu 9,1 por cento desde que Neves ganhou um lugar no segundo turno, como outros grandes produtores caiu. Nos últimos quatro anos, o estoque perdeu investidores de 32 por cento em termos de dólares, o pior desempenho entre os principais concorrentes. 

As ações da Petrobras cairam 5,6 por cento, para 20,02 reais, no final do pregão, em São Paulo. 

As exigências da Petrobras ser a operadora em cada nova descoberta no pré-sal, uma formação sob uma camada de sal no subsolo marinho, devem ser revistas para estimular a concorrência, disse Elena Landau, que aconselha Neves em matéria de energia, em uma entrevista em Rio de Janeiro ontem. Mudanças precisariam da aprovação do Congresso, disse ela. 

Contra o Monopólio 

"Quando você tem a Petrobras como operadora única, você está limitando a capacidade", disse Landau, que foi apelidada de "dama de ferro das privatizações" pela imprensa brasileira depois de seu envolvimento na alienação de empresas públicas durante a década de 1990 no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso . "Isso restringe a concorrência." 

A Petrobras não quis comentar sobre a forma como uma vitória Neves teria impacto na empresa e na  indústria de refino. As regras existentes de maximizar a participação do país no setor, enquanto as empresas estrangeiras também são atraídas, Aloizio Mercadante, coordenador da campanha de Dilma Rousseff, disse por e-mail: 

"Queremos que a Petrobras seja a única operadora, e ela será capaz de desenvolver a pesquisa altamente científica e da inovação, e usar toda a cadeia industrial de gás e petróleo", disse Mercadante em resposta a perguntas da Bloomberg sobre a área do pré-sal. 

'Não Valorizados "

"As empresas estrangeiras não são valorizados por este governo, como se elas não fossem muito relevante", disse ela. 

Dilma tem apontado para mais de 500.000 barris por dia de nova produção da área do pré-sal durante sua administração e garantiu que esses limites de preços de combustível protegeram os consumidores da volatilidade nos mercados internacionais de petróleo. Ela prevê ganhos de inclusão rápidas que vão ajudar os financiamentos dos programas sociais e reduzir a pobreza no país mais populoso da América Latina. 

A eliminação dos subsídios aos combustíveis que custaram à Petrobras pelo menos 60 bilhões de reais no primeiro mandato de Dilma Rousseff iria aumentar o lucro da empresa e sua capacidade de comprar bens e serviços de fornecedores como a Halliburton, de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo, ou IBP, um grupo que faz lobby para a indústria. 



Trabalhadores perdem -  

Em meados de 2010, Halliburton Chief Executive Officer David Lesar disse que a receita do Brasil cresceu quase 30 por cento, a empresa investiu em infra-estrutura. Em janeiro, ele disse que as empresas de serviços foram "à procura de alívio", após a atividade de perfuração caiu abaixo das expectativas. 

Halliburton não quis comentar sobre o possível impacto de uma vitória Neves. 

"Os produtos de classe mundial e serviços convenientes também precisam ser competitivo em preço", disse vice-presidente da Shell para novos negócios nas Américas Jorge Santos Silva, durante uma conferência de petróleo offshore no mês passado. "Um dos maiores desafios que a indústria enfrenta é como ajudar os fornecedores locais e desenvolver produtos e serviços", disse ele. 

A Shell está sempre disposta a trabalhar com representantes do governo em que atua e prefere não comentar sobre eleições, ele disse em uma resposta por e-mail. 

Brasil está perdendo trabalhadores qualificados de petróleo para outros países por causa de cancelamentos ou atrasos do projeto, disse Paulo Cesar Martins, o chefe da associação Abespetro de empresas de serviços offshore de petróleo, na mesma conferência. 

As companhias petrolíferas precisam mais rodadas de licitação regulares para manter a equipe e os investimentos no Brasil, disse ele. O número de sondas de perfuração operados por outras empresas que não a Petrobras caiu para três de 17, em 2010, ele disse. 

'Deus é brasileiro' 

Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente, quebrou o monopólio da Petrobras na exploração e produção de petróleo em 1997 e garantiu os primeiros blocos leiloados sob um modelo de concessão em 1999 através de leilões de exploração então realizada no Brasil a cada ano até 2008. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que os depósitos maciços de petróleo demonstraram que "Deus é brasileiro" e decidiu que a companhia nacional de petróleo seria responsável por todos os projetos futuros na região. Lula suspendeu licenças offshore para manter reservas de petróleo recém-descobertas do Brasil sob o controle do governo por meio da Petrobras, e no Brasil não ofereceu desde então qualquer área de exploração no mar até 2013. 

Em 2007, Lula e Dilma, sua ministra da Energia e depois chefe de gabinete, começou a planejar a legislação para permitir que o governo, por meio do controle da Petrobras, controlasse o ritmo de desenvolvimento. Sabendo que custaria centenas de bilhões de dólares para desenvolver a região do pré-sal, eles ainda queriam empresas estrangeiras para ajudar a produção de finanças como sócios minoritários, sem poder de definir orçamentos ou decidir onde perfurar. 

Líder -  

A legislação resultante era algo nunca visto antes na indústria. As empresas petrolíferas são livres para formar consórcios e fazer lances contra a Petrobras. Se eles vencerem precisam convidar o ex-rival para se juntar ao grupo, com uma participação de 30 por cento e conceder-lhe o controle sobre as decisões do dia-a-dia. Nenhuma empresa fez lances contra a Petrobras, quando o Brasil colocou o modelo à prova. Ela leiloou os direitos para produzir em Libra, um campo de exploração, segurando quase o equivalente a atuais reservas provadas brasileiras, e apenas um grupo liderado pela Petrobras colocou uma oferta. 

"Monopólio" do produtor estatal sobre o pré-sal precisa ser revisto, disse Adriano Pires, o consultor e co-autor do plano de exploração de óleo de Neves e mesmo que não detenha uma posição na campanha, disse em uma entrevista por telefone do Rio: 

"A Petrobras não pode ser um instrumento de política", disse Pires. "Muita coisa tem de mudar."



Fonte:  Shell to Halliburton Seen Winning With Brazil’s Neves - Bloomberg -   Oct 10, 2014 5:37 PM GMT-0300

Tio Sam embala a Campanha do PSDB, o nosso Pai Tomás da Senzala chamada Brazil




QUEM PENSAVA QUE A SITUAÇÃO É SÉRIA, SE ENGANOU, ELA É BEM PIOR. 

Este texto foi produzido graças a colaboração do companheiro Henrique Brito. Não se tratam de questões básicas que permeiam o debate político e nem o retrocesso e até mesmo o Pré-Sal. O nosso maior inimigo não é a Rede Globo e nem a Coligação Todos Contra Dilma. 

O nosso maior inimigo chama-se Barak Obama. O Sir. Barak Obama anda muito preocupado com os avanços dos regimes polulares na América Latina, de olho no Pré-Sal e principalmente no NIÓBIO. O nióbio é um elemento químico usado principalmente em ligas de aço para tubos condutores de fluídos. O Brasil é o maior produtor de nióbio e ferronióbio e responsável por 75 % da produção mundial. Até o século XX o nióbio não era muito comercializado. Hoje é importantíssimo na produção de chapas especias para gasodutos e dá grande resistência. Entre outras propriedades, o nióbio tem forte estabilidade térmica e importante para supercondutores, motores de avião e de propulsão de foguetes. É também utilizado na soldagem nuclear, eletrônica, óptica, numismática e produção de joias. Suporta altas correntes necessárias em equipamentos de alta potência. É também usado nas chapas para veículos, tornado mais leves e menos poluentes e até na medicina. Brasil e Canadá são os maiores países onde se encontra o minério, porém as reservas do Brasil é infinitamente maior. Atualmente o maior depósito de carbonatita está em Araxá - Minas Gerais, extraído pela CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) e outro está localizado em Catalão - Goiás e extraído pela Anglo American através da subsidiária Mineração Catalão. As duas correspondem a 75% da produção mundial. Foram descobertas no Brasil novas minas em Rodônia dentro de fazendas privatizadas e estudos já indicam que todo subsolo do Pará está tomado por minas de NIÓBIO. Além de suas propriedades o nióbio tem larga aceitação na indústria por ser barato e encontrado em grande abundância no Brasil. Apesar da informações precisas e confirmadas cientificamente, ainda existe muita lenda e especulação sobre o assunto. 

A verdade fica cada vez mais evidenciada pelas disputas políticas dos locais onde existem as minas de nióbio e o interesse dessas regiões pelos Estados Unidos. Uma das questões que não admitem é o monopólio do Brasil sobre esse importante mineral. 

Aí surgem perguntas que ficam no ar: Porque os Estados Unidos recentemente espionaram o Brasil? Porque Barak Obama não quer a eleição de Dilma? Porque o PSDB, com  o histórico da maior Privatização do Brasil querem a todo custo voltar ao poder e já anunciam a mesma política praticada pelo Imperador Dom Fernando Henrique Cardoso? São questões que estão no ar. De acordo com minha opinião é mais um motivo para não eleger Aécio Neves e o perigo que ele representa para soberania nacional. Será que já não basta o triste capítulo da nossa história chamado A Privataria Tucana? Brasileiros, reflitam, é muito importante nosso voto em Dilma 13 e demonstrar nosso apoio de todas as formas. 

Edson Oliveira. - Sociólogo. Em 16.10.2014.





domingo, 5 de outubro de 2014

BRICS sob Ameaça diz Fidel




Fidel Castro en su nuevo artículo reprocha el "drama" que suele crear EE.UU. en otros países entre ellos Cuba y alaba el bloque BRICS que representa un poder para contrarrestar intentos de "recolonizar el planeta".

"El espíritu heroico del pueblo ruso, que unido a sus hermanos del resto de la URSS ha sido capaz de preservar una fuerza tan poderosa que junto a la República Popular China y países como Brasil, India y Sudáfrica, constituyen un grupo con el poder necesario para frenar el intento de recolonizar el planeta",  destaca el revolucionario cubano en un artículo "Los héroes de nuestra época" en el periódico estatal 'Granma'.


"A partir del drama creado en nuestro país por Estados Unidos en aquella fecha, sin otro objetivo que frenar el riesgo de limitados avances sociales que pudieran alentar futuros de cambios radicales en la propiedad yanki en que había sido convertida Cuba, se engendró nuestra Revolución Socialista", señala Fidel Castro.

Los países latinoamericanos, con un mínimo de honrosas excepciones, se lanzaron tras las migajas ofrecidas por Estados Unidos


"Los países latinoamericanos, con un mínimo de honrosas excepciones, se lanzaron tras las migajas ofrecidas por Estados Unidos; por ejemplo, la cuota azucarera de Cuba, que durante casi un siglo y medio abasteció a ese país en sus años críticos, fue repartida entre productores ansiosos de mercados en el mundo", dijo.

El ex mandatario cubano explica que dos sucesos le impulsaron a escribir el análisis: la partida de la primera Brigada Médica Cubana hacia África para luchar contra el Ébola y el brutal asesinato en Venezuela del joven diputado revolucionario Robert Serra.


"Ambos hechos reflejan el espíritu heroico y la capacidad de los procesos revolucionarios que tienen lugar en la Patria de José Martí y en la cuna de la libertad de América, la Venezuela heroica de Simón Bolívar y Hugo Chávez", destaca Fidel Castro.

No podría jamás creer que el crimen del joven diputado venezolano sea obra de la casualidad  


El revolucionario cubano expresa su apoyo a Venezuela y aboga por la necesidad de investigar cuidadosamente el crimen. "No podría jamás creer que el crimen del joven diputado venezolano sea obra de la casualidad. Sería tan increíble, y de tal modo ajustado a la práctica de los peores organismos yankis de inteligencia, que la verdadera casualidad fuera que el repugnante hecho no hubiera sido realizado intencionalmente, más aún cuando se ajusta absolutamente a lo previsto y anunciado por los enemigos de la Revolución Venezolana", indicó.

Además,  Fidel Castro  indicó de estar orgulloso por el hecho de que los médicos cubanos se unieron al combate contra el ébola y llamó a luchar contra la enfermedad al unísono.


"El envío de la primera Brigada Médica a Sierra Leona, señalado como uno de los puntos de mayor presencia de la cruel epidemia de Ébola, es un ejemplo del cual un país puede enorgullecerse, pues no es posible alcanzar en este instante un sitial de mayor honor y gloria", subrayó.

"Ojalá el ejemplo de los cubanos que marchan al África prenda también en la mente y el corazón de otros médicos en el mundo, especialmente de aquellos que poseen más recursos, practiquen una religión u otra, o la convicción más profunda del deber de la solidaridad humana", indica Castro.