Um produto ideológico faz parte de uma realidade (natural ou social ) como todo o corpo físico, instrumento de produção ou produto de consumo; mas, ao contrário destes, ele também reflete e retrata uma realidade, que lhe é exterior. Tudo o que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo. Em outros termos, tudo o que é ideológico é um signo. Sem signos não existe ideologia
(Mikhail Bakhtin, Marxismo e Filosofia de Linguagem)
Alguns comentários sobre o meio e a mensagem na internet.
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sábado, 3 de setembro de 2016

BRICS sob ameaça do Império - Impeachment de Dilma faz parte de uma estratégia global dos EUA




Todo o jogo tem a ver com conter Rússia-China, por Pepe Escobar

29/8/2016, Pepe Escobar, Sputnik International

Traduzido pelo
Coletivo Vila Vudu





A próxima reunião de cúpula dos BRICS, em Goa, acontecerá em menos de dois meses. Comparada à situação de apenas dois anos passados, as placas tectônicas da geopolítica moveram-se com espantosa velocidade. Os BRICS estão mergulhados em crise profunda: no Brasil, o desastre político/econômico/institucional pode gerar
um kafkiano impeachment da presidenta Dilma Rousseff*

*Nota do Blogger: Fato que já se consumou semana passada
Os BRICS estão em coma. A única parte do corpo que sobrevive é a parceria estratégica Rússia/China (RC). E até essa parceria parece também enfrentar problemas – com a Rússia ainda atacada por incontáveis metástases de Guerra Híbrida. O Hegemon – Excepcionalista – continua poderoso, e a oposição está zonza e confusa.



Mas, firmemente, embora lentamente – veja-se por exemplo a possibilidade de uma coalizão Ankara-Teerã-Moscou – o poder global continua a insistir em andar na direção do Oriente, para o leste. É mais do que o pivoteamento da Rússia para a Ásia; industriais alemães estão só esperando a conjunção política certa, antes do final da década, para também se pivotearem para a Ásia, modelando uma coalizão BMP (Berlim-Moscou-Pequim).

A Alemanha já reina sobre a Europa. O único modo de uma potência comercial global se firmar é tomar rumo leste. A Alemanha, membro da OTAN, com PIB que ultrapassa Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, não tem nem autorização para partilhar informação coletada pela gangue secreta dos "Cinco Olhos".

Anos atrás, o presidente Putin falava de um grande empório "de Lisboa a Vladivostok". Talvez seja recompensado – gratificação retardada? – pela coalizão Berlin-Moscou-Pequim, uma união de negócios e comércio, combinada com o projeto chinês "Um Cinturão, uma Estrada" [ing. One Belt, One Road (OBOR)], que acabará por fazer encolher e efetivamente substituirá a hoje oscilante ordem internacional pós 2ª Guerra Mundial, construída e controlada pelo mundo anglo-saxônico.

Esse inexorável movimento para o oriente destaca todas as interconexões – e conectividade crescente – relacionada às Novas Rotas da Seda, à Organização de Cooperação de Xangai, o novo Banco Asiático de Infraestrutura e Investimento (BAII), o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, a União Econômica Eurasiana. O cerne da parceria estratégica RC (Rússia e China) é fazer acontecer o mundo pós-Atlântico. Ou, atualizando Ezra Pound, fazê-lo novo [ing. Make It New][1].




Conter a parceria Rússia-China

Claro que o pivô da Rússia para a Ásia é só parte da história. O principal das indústrias da Rússia, infraestrutura e população está no ocidente do país, perto da Europa. O eixo Berlin-Moscou-Pequim permitirá movimento de duplo pivô – simultaneamente para Europa e Ásia; com a Rússia explorando ao máximo seu personagem eurasiano.


Não por acaso, tudo aí é anátema absoluto para Washington. E daí a estratégia previsível, em andamento, rédeas soltas, do Excepcionalistão, para impedir por todos os meios necessários qualquer tipo de cooperação Rússia-Alemanha mais próxima.


Paralelamente, também é essencial o movimento de pivô para a Ásia, porque lá vive a vastíssima maioria dos futuros consumidores que a Rússia visa a alcançar – de energia e de outros produtos. Será processo longo e tortuoso educar a opinião pública russa para o valor incalculável da Sibéria e do Extremo Leste da Rússia. Mas já começou. E em meados da próxima década estará em pleno andamento, quando todas as Novas Rotas da Seda interpoladas estarão operando.

"Conter" o eixo Rússia-China é o nome do jogo excepcionalista – aconteça o que acontecer dia 8 de novembro. No que tenha a ver com o complexo industrial-militar-de segurança-'midiático', não haverá reset.

Serão empregados procuradores e forças 'delegadas' – do estado-falido da Ucrânia ao Japão no Mar do Leste da China, bem como qualquer facção do sudeste asiático que se apresente como voluntária no Mar do Sul da China.

Em todos os casos, o Hegemon enfrentará muitas dificuldades para conter simultaneamente os dois lados da parceria Rússia-China. A OTAN não ajuda; o braço comercial do Hegemon, a Parceria Trans-Pacífico [ing. TPP] ', pode bem entrar em colapso lá mesmo em alto mar, antes de chegar à praia. Sem Parceria Trans-Pacífico – que não existirá caso Donald Trump seja eleito em novembro – significa o fim da hegemonia econômica dos EUA sobre a Ásia. Hillary Clinton sabe disso; e não é por acaso que o presidente Obama tenta tão alucinadamente aprovar a Parceria Trans-Pacífico numa estreita janela de oportunidade, na sessão do Congresso pato-mando de 9/11/2016 a 3/1/2017.

Contra a China, a aliança do Hegemon depende de fato de Austrália, Índia e Japão. Mas esqueçam qualquer possibilidade de instrumentalizar a Índia, membro dos BRICS – a qual jamais cairá na arapuca de uma guerra contra a China (para nem falar de Rússia, com a qual a Índia mantém tradicionalmente muito boas relações).

Os instintos imperiais do Japão foram returbinados por Shinzo Abe. Mas persiste uma inamovível estagnação econômica. Além disso, Tóquio foi proibida pelo Departamento do Tesouro dos EUA de manter lá o 'alívio quantitativo'. Moscou assiste a esse movimento, como acompanharia objetivo de longo prazo, para arrancar o Japão da órbita dos EUA e integrá-lo à Eurásia.


Dr. Zbig entra na Desolation Row [lit. Fila/Trilha da Desolação]


O Pentágono, em pânico, ante a visão de que a parceria Rússia-China é agora também parceria militar.

Comparada ao armamento superior de alta tecnologia da Rússia, a OTAN é sala de brinquedos de jardim de infância; para nem falar que, em breve, o território russo será inviolável para esses esquemas norte-americanos copiados de Guerra das Estrelas. Em breve a China terá todos os submarinos a serem armados com mísseis necessários para fazer da vida da Marinha dos EUA um inferno, no caso de o Pentágono estar acalentando ideias doidas. E há também os detalhes regionais – da base aérea permanente da Rússia na Síria, à cooperação militar com o Irã e, eventualmente, com a Turquia, membro indisciplinado da OTAN.

Não surpreende que ideólogos luminares do excepcionalismo do Excepcionalistão, como o Dr. Zbig "Grande Tabuleiro de Xadrez" Brzezinski – conselheiro do presidente Obama para questões de política exterior – estejam sendo absolutamente descartados.

Quando Brzezinski ergue os olhos para a crescente integração da Eurásia, ele simplesmente não consegue não ver que aqueles "três grandes imperativos da geoestratégia global" que expôs em O Grande Tabuleiro de Xadrez (ing. e port.) estão simplesmente em dissolução e já não bastam para "impedir a colusão; e manter vassalos dependentes de segurança; para manter os tributários submissos e protegidos e impedir que os bárbaros se unam" ("Toward a Global Realignment", Zbigniew Brzezinski, The American Interest, 17/4/2016, p.40).

Aqueles vassalos do Conselho de Cooperação do Golfo – a começar pela Casa de Saud – estão em pânico, quanto à própria segurança; o mesmo para os histéricos Bálticos. Tributários já não se curvam – o que inclui sortimento grande de europeus. Os "bárbaros" que se unem são, isso sim, civilizações milenares – China, Pérsia, Rússia – fartas dessa unipolaridade de controle verticalizado de cabo a rabo.

Não surpreendentemente, para "conter" a parceria Rússia-China, definida como "potencialmente ameaçadora" (o Pentágono considera que são ameaças existenciais) Brzezinski sugere – e o que poderia sugerir?! – mais "Divide e Reina", tipo "conter o menos previsível, mas, potencialmente, o que tem mais probabilidade de se expandir". Mas não sabe por qual dos países começar a 'contenção': "atualmente, a Rússia tem mais probabilidade de expandir-se; no longo prazo, pode ser a China."

Hillary "Rainha da Guerra" Clinton, claro, não subscreve essa conversa de "pode-ser", de Brzezinski. Afinal de contas, é a candidata oficial, apoiada por Robert Kagan, dos neoconservadores. Ela está mais afinada com "análises" consideravelmente mais sinistras.



Por tudo isso, deve-se esperar que o "projeto" de Hillary seja avassaladora expansão hegemônica por toda a Eurásia. Síria e Irã serão alvos. E até outra guerra, na península coreana, pode estar nos planos. Mas contra a República Popular Democrática da Coreia ("Coreia do Norte"), potência nuclear? O Excepcionalistão só ataca quem não tenha como se defender. Além do que, a parceria Rússia China pode impedir a guerra, oferecendo algumas cenouras estratégicas à família Kim.


Em muitos aspectos, nem foram tantas as mudanças desde, há 24 anos, quando, apenas três meses depois de a URSS se autodissolver, o Manual de Planejamento da Defesa do Pentágono já proclamava:

"Nosso primeiro objetivo é impedir a reemergência de um novo rival (...) Para isso, temos de assumir a missão de impedir que qualquer potência hostil domine uma região cujos recursos sejam, sob controle consolidado, suficientes para gerar poder global. Essas regiões incluem a Europa Ocidental, o Leste da Ásia, o território da União Soviética e o sudoeste da Ásia."

Aí está um mapa antecipado do que está acontecendo hoje: a potência "rival", "hostil" é, de fato, duas potências, associadas entre elas numa parceria estratégica: Rússia-China.

Para completar esse pesadelo do Pentágono, o impasse só faz aproximar-se cada vez mais; as próximas manifestações e reverberações da crise financeira iniciada em 2008 e sem fim à vista podem vir a torpedear os fundamentos da "ordem" global – tipo gangue do petrodólar e fraude tributária.

Correrá sangue. Hillary Clinton já farejou sangue no ar – da Síria ao Irã e ao Mar do Sul da China. A questão é se ela – e virtualmente todo o establishment do governo dos EUA em Washington, que segue na trilha dela – serão loucos o bastante para provocar Rússia-China e comprar bilhete de ida sem volta para o território pós-DeMG (Destruição Mútua Garantida; ing. MAD, Mutual Assured Destruction).*****



[1] Ezra Pound, Make It New: Essays. London: Faber and Faber, Set., 1934. "A expressão Make it New' [aprox. "fazer (qualquer coisa) nova"] é usada frequentemente para definir um traço chave do modernismo – a novidade – e é tomada com fundamento do desenvolvimento da estética modernista. Mas, quando Ezra Pound usou a expressão pela primeira vez em 1928, os maiores trabalhos do modernismo já haviam aparecido, e passaram-se décadas até que 'Make It New'ganhasse significado específico e se tornasse slogan e palavra-senha. 'Make It New' [a publicação que leva esse título] traz a tradução de Pound, de uma passagem do Da Xue, texto de história chinesa. Influenciado também pela fé cristã,'Make It New' tornou-se modelo de mudança, de renascimento e renovação, pelos quais o novo não é simples retorno ao antigo. Mas, assentado sobre o trabalho dos que vieram antes, "Fazê-lo novo" é um processo de reciclagem histórica, citação e rearranjo".

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Guerra à Vista - EUA ATRAVESSAM A LINHA VERMELHA


Perigosa encruzilhada: EUA invadem a Síria e ameaçam a Rússia

24.08.2016


Ontem, 2ª-feira, 22 de agosto, o governo dos EUA - que luta para derrubar o governo legal e internacionalmente reconhecido da Síria - anunciou oficialmente que forças militares dos EUA na Síria continuarão a ocupar terra síria, não importa o que diga o governo sírio, e derrubarão quaisquer aviões sírios que sobrevoem forças dos EUA ali.


Como noticiou ontem Al-Masdar News:

O Pentágono anunciou que os EUA estão prontos para abater aviões sírios e russos que o Pentágono entenda que ameaçam conselheiros militares norte-americanos que, nos termos da lei internacional, operam ilegalmente no norte da Síria.

Na 6ª-feira, o porta-voz do Pentágono Capitão Jeff Davis disse que jatos norte-americanos tentaram interceptar aviões sírios para proteger conselheiros norte-americanos que operam (ilegalmente) com forças curdas na Síria, depois que o governo sírio bombardeou áreas de Hasakah, quando a polícia curda iniciou ataque contra a Força de Defesa Nacional.

Na 2ª-feira, outro porta-voz do Pentágono, Peter Cook, disse:

"Continuaremos a avisar o regime sírio para que se mantenha bem longe dessas áreas. Defenderemos nosso pessoal em campo e faremos o que tiver de ser feito para defendê-los" - disse Cook aos jornalistas.

Significa que o governo dos EUA não permitirá que o governo sírio expulse ou elimine por qualquer outro meio as forças dos EUA que operam ilegalmente na Síria. O governo sírio não convidou forças dos EUA para agir em território sírio, mas agora os EUA estão forçando o governo sírio a afirmar a própria soberania sobre as áreas onde estão localizadas tropas dos EUA.

Al-Masdar continuou:

Pressionado para oferecer mais informações sobre a Rússia, Cook deixou bem claro que os EUA atacarão também jatos russos que operam legalmente em território sírio, por convite do governo sírio, com sua aprovação e em ação coordenada com os sírios.

"Se ameaçarem forças dos EUA sempre temos o direito de defender nossas forças" - disse Cook.

Significa que os EUA não só estão em guerra contra o legítimo governo da Síria, mas, também estarão rapidamente em guerra contra forças russas, se a Rússia (cuja ajuda o governo sírio solicitou) ajudar forças sírias que sejam atacadas na Síria por forças dos EUA - que estão ilegalmente em território sírio.

Há ali 300 norte-americanos, dos quais 250 foram mandados para a Síria dia 24 de abril para trabalharem como conselheiros de outras forças militares ilegais que atuavam na Síria.



A vasta maioria das forças militares ilegais na Síria são jihadistas contratados pelos governos saudita e qatari, que receberam armas norte-americanas para derrubar o governo sírio. As demais forças ilegais ativas na Síria são curdos, apoiados pelo governo dos EUA para fracionar o território sírio e criar ali um estado curdo, na porção nordeste do território sírio.

O principal objetivo dos EUA na Síria sempre foi derrubar o governo sírio, do Partido Baath, secular. Muitos árabes insistem na Xaria, ou Lei Islâmica, mas os árabes sírios são exceção. O Partido Baath é sempre foi apoiado pela maioria do povo sírio, inclusive pela maioria dos árabes sírios. Há forte oposição à Xaria, na sociedade síria. A Síria sempre foi a nação mais secular no Oriente Médio.

Por exemplo, quando das primeiras pesquisas patrocinadas pelo ocidente e realizadas na Síria, depois do início, em 2011 da importação de jihadistas para lutar na Síria, aquelas pesquisas mostraram que 55% dos sírios queriam que Bashar al-Assad (atual líder do Partido Baath) permanecesse como presidente da Síria, e "82% consideram acertada a avaliação de que o 'Estado Islâmico é grupo criado pelos EUA e outros países estrangeiros'. Apenas "22% entendiam que o 'Estado Islâmico é influência positiva'", e esse foi o mais baixo grau de aprovação, pelos sírios, a qualquer das afirmativas que lhes foram apresentadas, com exceção dos "21% que afirmaram que 'preferem a vida hoje, do que quando Assad governava em paz'". - Implica dizer que a maioria dos sírios entende que a vida era melhor antes de os jihadistas patrocinados pelos EUA chegarem à Síria para derrubar o presidente Assad.

Evidentemente, se "82% da população entende que o Estado Islâmico é grupo criado fora da Síria", bem poucos sírios apoiam os 300 militares norte-americanos que lá estão. Não apenas os EUA lá estão como invasores, mas (e especialmente os jihadistas que os EUA apoiam na Síria e que são a maior parte das forças invasoras) tornaram a vida muito pior (e desgraçadamente mais curta) para virtualmente todos os sírios.



A mesma pesquisa descobriu que "70% opõe-se à divisão do país". Consequentemente, a maioria ampla dos sírios opõem-se aos separatistas curdos.

Doravante, o governo sírio enfrenta a posição pouco confortável de ter invasores no próprio território, e de já ter sido avisado de que um desses grupos invasores - os EUA - fará guerra total até a completa devastação, se a Síria levantar-se para expulsá-los.

A Rússia também foi ameaçada pelos EUA de que se, como aliada da Síria, tomar qualquer medida para expulsar ou imobilizar os invasores norte-americanos, os EUA também entrarão em guerra contra a Rússia.

O governo dos EUA desafiou o governo russo. Talvez a estratégia seja forçar o presidente Putin ou a recuar, e abandonar o aliado sírio, ou a lançar ataque nuclear contra os EUA. Se Putin recuar perderá pelo menos parte significativa do apoio que tem da população russa (hoje superior a 80% nas mais recentes pesquisas, inclusive nas pesquisas pagas pelo ocidente). Talvez seja essa a estratégia de Obama: tirar Vladimir Putin do poder - o que talvez aconteça, se os EUA conseguirem derrubar Bashar al-Assad.

Como Seymour Hersh noticiou dia 7/1/2016,

"a Agência de Inteligência de Defesa (AID) e o Comando do Estado Maior das Forças Conjuntas dos EUA, então [no verão de 2013] lideradas pelo general General Martin Dempsey, avaliavam que a queda do regime de Assad não era desejável, porque levaria ao caos e, potencialmente, à tomada da Síria por extremistas jihadistas, praticamente o mesmo que então estava acontecendo na Líbia."

Por isso Dempsey saiu e o tenente-general Michael Flynn, diretor da AID entre 2012 e 2014 foi demitido.

"Os relatórios da AID, disse [Flynn], 'sofreram terrível rejeição' do governo Obama. 'Senti como se não quisessem ouvir a verdade'."

Hoje, Flynn é conselheiro para política exterior do candidato dos Republicanos à presidência Donald Trump, que está sendo criticado pela candidata Clinton dos Democratas, considerado 'muito mole' contra a Rússia e insuficientemente empenhado na meta dos EUA, de derrubar Assad.*****

COMENTÁRIO DOS TRADUTORES:

É possível que o chilique belicista do 'Democrata' Obama, que se põe a provocar os russos, tenha a ver, agora, com o temor de que Trump ('mole com os russos') chegue à Casa Branca. Nesse caso, a provocação contra a Rússia pode ser uma nova variante, recém inventada, de "guerra preventiva": EUA inventam nova guerra já, para impedir que, adiante, a nova guerra seja evitada (NTs)].+

[1] Historiador e jornalista investigativo, Eric Zuesse é autor do recentemente lançado They're Not Even Close: The Democratic vs. Republican Economic Records, 1910-2010, e de CHRIST'S VENTRILOQUISTS: The Event that Created Christianity.


23/8/2016, Eric Zuesse,[1] Global Research, Canadá

http://www.globalresearch.ca/dangerous-crossroads-u-s-invades-syria-and-warns-russia/5542083

- See more at: http://port.pravda.ru/russa/24-08-2016/41606-encruzilhada_siria-0/#sthash.Hrg2azHo.dpuf